Energias e Magia – Parte 1
Para iniciar qualquer trabalho sobre algo ou alguma coisa é
sempre interessante buscar as definições dessa coisa. Iniciando uma série de
artigos sobre Magia, é fundamental algumas definições a respeito.
O que significa, portanto, a palavra “magia”?
Segundo Mônica Buonfiglio, a palavra vem do grego “mageus”, e
inicialmente designava os sacerdotes de Zoroastro. Posteriormente, com a
ampliação do uso, outras definições surgiram. Vamos adotar aqui a definição de
Helena Petrovna Blavatsky (grande ocultista e fundadora da Sociedade
Teosófica). Ela define Magia como “a arte de utilizar
conscientemente os poderes invisíveis (espirituais) para produzir efeitos
visíveis. A vontade, o amor e a imaginação são poderes mágicos que todos
possuem. Aquele que sabe desenvolvê-los de modo consciente e eficaz é
considerado um mago.”
Essa definição também é partilhada por outros ocultistas,
como Aleister Crowley. Hoje há muita confusão entre Mago, Feiticeiro e Bruxo.
Vamos ver também essas diferenças.
Mago é aquele que age conscientemente,
ciente de seus poderes, da forma com que eles se processam e das grandes leis
universais. Conhece a Lei da Causa-e-Efeito e sabe pesar as conseqüências de
suas ações. Também são chamados Magos os praticantes de ocultismo vinculados
aos cristãos, mas essa definição não é muito utilizada. O Mago pode ser
considerado Branco (quando suas ações são guiadas por ideais elevados -
“espiritualizados”), mas também pode ser considerado Negro. A diferença do Mago
Negro para o Feiticeiro (ver mais abaixo) é que o Mago Negro age com plena
consciência de seus atos, usando sua Vontade para privilegiar a materialidade e
as forças sombrias. Em livros psicografados de cunho Kardecista e nos de cunho
Umbandista, há relatos de verdadeiros núcleos de Magos Negros nos planos
espirituais que se dedicam à criação e gerenciamento de “Laboratórios Científicos”
para pesquisa e criação de formas-pensamento nocivas à humanidade.
Já o Bruxo é
aquele que tem contato com as forças ocultas de forma religiosa, seguindo a
chamada Antiga Religião. No Brasil, a mais conhecida é a Wicca. Outras duas
definições: é aquele que pratica as formas de magia vinculadas aos ciclos da
natureza (magia natural) ligadas às ervas, plantas e animais. Também é chamado
de Bruxo aquele que pratica magia de forma não-cristã, ou seja, ligada às
tradições pagãs.
O Feiticeiro
geralmente é o praticante em estágios iniciais da Magia. Não tem consciência de
onde vem seus poderes, não os estuda e não os educa. Está muito ligado a questões
terrenas e pontuais, não medindo os efeitos de suas práticas e ações.
Cada um deles não está isento das grandes Leis que regem o
Universo. Afinal, como uma vez foi dito por um instrutor meu, se alguém tomar um
copo de veneno sem saber que é veneno – achando que é um delicioso suco de
laranja, por exemplo – ainda assim sofrerá seus efeitos.
Agora vamos voltar à definição de Blavatsky. Para ela, magia
é o ato de utilizar as forças invisíveis para conseguir algum fim. E quais são
essas forças invisíveis?
Segundo a Física, nós vivemos em um Universo Energético. Para
entender esse fato, precisamos relembrar como a matéria é composta.
Sabemos desde o colégio que os gregos diziam que toda matéria
quando dividida indefinidamente chega a uma partícula mínima constituinte de
toda a matéria. A essa partícula eles chamaram “Átomo” – O Indivisível. Hoje a
ciência afirma que existem partículas ainda menores que constituem o átomo.
Conhecemos três delas: o Próton, o Elétron e o Nêutron (vide ilustração
abaixo), mas já são encontradas partículas ainda menores, como os Mésons, Hádrons
e os Quarks, por exemplo. Vamos considerar para esse estudo apenas os mais
conhecidos.
Sabemos também que – segundo a Química
– os átomos ligam-se a outros átomos para constituir as moléculas e
conseqüentemente a matéria. Essas ligações são feitas a nível eletrônico, ou
seja, os elétrons ligam-se aos outros elétrons através de ligações específicas.
Também sabemos que todo o Peso Atômico concentra-se no núcleo (ou seja, nos
Prótons e Nêutrons) e que o Peso do elétron é tão ínfimo que tende a zero. Isso
nos leva a uma primeira reflexão: observe a imagem – os elétrons estão a certa
distância do núcleo, e seu movimento forma a órbita. Isso significa que numa
ligação molecular existem grandes espaços vazios. Vamos pensar melhor: tudo
(TUDO) é formado por átomos. Uma cadeira é formada por átomos. Uma casa é
formada por átomos. Um meteorito que viajou milhares de anos-luz para chegar à
Terra é formado por átomos. Um cachorro é formado por átomos. Você é formado
por átomos. Uma montanha como o Everest é formado por átomos que se ligam
formando moléculas, e apresenta grandes espaços vazios. Se tirarmos cada
elétron dos átomos que formam o Everest, teríamos uma porção de núcleos que
caberiam em uma caixa de fósforos. Porém, como o Peso da partícula está
concentrado no núcleo, a caixa de fósforos ficaria com o mesmo peso atual do
Everest. É muito interessante para um postulante a Mago refletir sobre isso.
Primeiro: todas as coisas são formadas por partículas invisíveis comuns a todas
as coisas que se ligam como um gigantesco Lego formando todo o mundo visível e
invisível. Segundo: se retirarem todos os elétrons do seu corpo, você seria
reduzido a um nada com mesmo peso que tem hoje. Terceiro: você é formado pelos
mesmos elementos fundamentais que compõe o seu carro, sua casa, teus filhos, a
rua... enfim, tudo. Tudo, mesmo.
Costumo refletir sempre sobre
isso. Pense bem: basicamente, os átomos podem ser considerados o elemento
primordial que Deus utiliza para a construção de Sua obra. Imagine-O utilizando
Sua vontade infinita e Sua Matemática suprema para orquestrar a construção do
Mundo. Imagine agora que, como dito acima, TUDO é composto por átomos, e que logo
Ele também O é, sendo mais ainda: sendo o próprio átomo. Melhor ainda: sendo o conjunto (o todo) de todas as menores
partículas que formam os elétrons, nêutrons, prótons ou partículas menores que
ainda não conhecemos. Isso significa que Ele está presente em todas as coisas
(Onipresença). Se Ele está em todas as coisas, então é certo que Ele tudo vê,
ouve e sente (Onisciência). Ainda mais: se Ele está em tudo, sabe de tudo, cria
o Todo, então Ele também tudo pode (Onipotência). Lembra-se da música “Gita”,
de Raul Seixas? “Eu sou, Eu fui, Eu vou”. Significa mais ainda – significa que
a lógica do eterno conflito entre o Bem e o Mal está desvirtuada, pois não se
pode admitir NADA em que não tenha a presença de Deus... Admitir a existência
de um Mal controlado por um ser em oposição a Deus significa dizer que Ele não
é Onipresente, Onisciente e Onipotente – significa dizer que Ele não é Deus...
mas essa reflexão é para mais adiante. Ah, e se Ele está presente em todas as
coisas, significa que Ele está em você. Mais ainda: significa que Ele É você.
Difícil de compreender? Mas a gente está estabelecendo uma lógica científica
desde as páginas anteriores! Difícil de aceitar? Essa é sua Mente, doutrinada a
pensar diferente por milênios e que agora se vê confrontada com uma forma
diferente de pensar. Não se preocupe: você não
é o que você pensa. Você não é a
sua mente. Você é Deus.
Voltando agora à reflexão e ao
estudo sobre o átomo. A ciência diz que todos os átomos vibram independente do
estado da matéria em que se encontrem. Ele só não vibra quando atinge o estado
de Zero Absoluto (o chamado Zero Kelvin). Equivale a 273,15 °C negativos. Segundo as definições
científicas, é nesse estado que a partícula deixa de emitir energia.
Logo, toda partícula que não está
no Zero Absoluto está vibrando e emitindo energia. Conectando uma informação à
outra, significa que toda partícula que está fora do 0 K emite energia porque
está em constante vibração.
Vamos juntar com o que foi
estudado acima: seu corpo é formado por átomos que não estão no Zero Absoluto
(a temperatura do corpo humano segundo o seu termômetro gira em torno dos 36,5
°C positivos...). Logo, todo o seu corpo vibra emitindo energia. Logo, Deus não
só é energia como também é o Centro Emissor dessa energia.
Podemos deduzir outro pensamento
daqui: se tudo é constituído por matéria que gera energia, então todo o
universo é constituído por matéria e
energia. O que não é matéria é energia emitida por matéria.
Voltando à definição de Blavatski:
Magia é o uso consciente do
invisível (o que não é matéria, logo é energia) para obtenção de efeitos. Ou
seja, Magia é o uso consciente da Energia emitida pelos corpos (o seu mesmo e
das outras coisas) para interferir nas outras Energias ou Matérias. E no caso
de uso inconsciente ou não-consciente (as diferenças serão explicadas depois)?
Então estamos falando de Feitiçaria.
Parece estranho à
primeira vista? Parece estranho que o homem possa emitir energia consciente e
direcioná-la para um objetivo específico? Vejamos.
Quando eu pensei em
escrever esse artigo, primeiro concebeu-se uma idéia em minha mente, que
originou um impulso energético que correu em meus músculos acionando outras
partes de meu corpo (a mão e os dedos) fazendo com que estes aplicassem uma
energia de movimento às teclas do computador, emitindo um impulso energético
originando os bits e bytes necessários para a visualização no teclado e a
impressão na mesma folha que você está lendo. Logo, esse texto nada mais é que
o resultado de uma energia movida pela vontade. Simples, mas talvez você nunca
tenha pensado no assunto...
Outro exemplo mais
material: a TV que você tem em casa permite que você assista programas enviados
por “sinal de TV” para sua residência. Temos aqui duas possibilidades: ou você
tem a chamada “TV aberta” e necessita de uma antena externa ou interna para
poder captar exatamente o que as emissoras lançam ao ar, ou você tem “TV por
assinatura” e recebe os sinais diretamente do seu receptor.
E o seu celular? Não
recebe chamadas emitidas especificamente para o seu aparelho? Não é uma forma
de energia enviada com freqüência e direção própria?
Se a Magia é o uso
consciente de energias invisíveis para a obtenção de um efeito visível, então
significa que o simples ato de dirigir um carro é magia. E é isso mesmo. No
momento em que isso se aclara em nossas mentes temos consciência de que atuamos
o tempo todo transmutando a matéria de forma a obter os melhores efeitos sobre
ela. Assim sendo, o homem molda a matéria desde os primórdios, porém ainda
desconhece a potencialidade dessas ações. O homem direciona energia consciente
desde os primórdios com o uso de “muletas” (fios, radares, antenas, rádios),
porém ainda não percebeu que o maior emissor/receptor de energias é ele mesmo.
Os rádios, fios, radares e antenas são constituídos de átomos – mesmo elemento
constitutivo do nosso corpo. Quer dizer então que podemos emitir energia? Sim,
afinal essa é uma característica de todos os corpos. Mas podemos emitir energia
de modo a “enviá-la” para outras pessoas? Sim, mas para responder a isso
precisamos entender o que é energia e quais seus elementos constitutivos.
Pelas Leis atuais, uma
partícula de matéria só pode emitir energia de acordo com propriedades
ondulatórias. Uma Onda Energética pode ser medida em três grandezas: o
Comprimento, a Freqüência e a Amplitude. Vejamos como isso se dá de forma
básica, pois o detalhamento não é o foco desse texto.
a) Comprimento
de Onda: distância entre dois picos de padrão ondulatório.
b) Frequência:
quantidade de vezes em que o comprimento de onda ocorre em determinado tempo. A
freqüência é medida em Hertz (Hz);
c) Amplitude:
Como mostrado na imagem abaixo, a amplitude “y” é a distância entre a linha
média da onda com o ponto máximo do “pico” observado.
Como sabemos dos
nossos estudos básicos de Física, a Luz (uma energia) sofre refração (desvio)
ao passar de um meio de densidade diferente do outro - por exemplo, quando um
raio de sol entra em contato com a água de um lago, esta sofre um desvio em
relação ao grau de incidência anterior. Também sabemos que a luz possui
velocidade específica, assim como o som. Portanto, podemos deduzir a partir dos
elementos acima que uma onda de energia possui formato, componentes e
velocidade própria. Ela é como uma flecha
– dispara na direção em que o arco apontar. A ciência também demonstra uma das
leis formuladas por Albert Einstein: A Lei da Conservação da Matéria e da
Energia. Segundo essa Lei, a quantidade total de matéria e energia no Universo
permanece constante, portanto energia não pode ser destruída ou criada, apenas
gerada, transformada, liberada ou absorvida.
Nossos cinco sentidos
físicos (paladar, olfato, tato, visão e audição) estão habilitados a perceber
apenas uma pequena fração do espectro energético. A visão, por exemplo, está condicionada
a apenas perceber o que está entre os Infra-vermelhos e os Ultravioletas.
Essa é a Luz Visível.
Como pode ver abaixo, do espectro conhecido pela ciência enxergamos apenas uma
pequena fração. Assim ocorre também com o som, por exemplo, em que captamos
apenas o espectro entre os Infra-sons e os Ultra-sons.
Isso significa que existe
toda uma gama de energias que a nossa Mente Consciente pode perceber através de
seus Centros de Captação – os órgãos dos sentidos. Uma pequena variação –
ínfima que seja – permite que um ser humano possa enxergar, sentir, cheirar,
degustar e ouvir muito além de uma pessoa normal. Quem amplia esses sentidos
costuma chamar-se paranormais, e a ciência ainda engatinha no seu conhecimento,
pois nossa Mente Lógica refuta tudo o que não consegue explicar. São os
chamados clarividentes, clariolfativos, clariaudientes, etc.
Além disso, a mente
racional costuma identificar melhor coisas quando adaptados a elas, por isso o
fato de os esquimós enxergarem mais de uma centena de tons diferentes de branco
e de criarem palavras para distinguir cada uma delas.
Então é interessante
meditar e refletir sobre o assunto: quantas coisas existem que não temos a
percepção através dos sentidos normais? E quantas coisas percebemos no decorrer
da vida e que o cérebro se faz de “cego” por não conseguir classificar,
catalogar e arquivar sua imagem? Quantas energias são atuantes em nosso corpo,
mas por termos somente leves impressões preferimos dizer que são falsas
sensações causadas pelo nosso cérebro? É absolutamente provado que vivemos num
oceano de energias invisíveis causado pelos homens – basta pensar nas milhares
de pessoas que hoje dispõem de telefones celulares. Nós não vemos essas ondas
energéticas, mas vivemos no meio delas. Por que razão não dizemos que elas não
existem?
Tudo o que foi descrito nos
textos anteriores será muito útil agora para entender como as forças
energéticas atuam sobre nós. Mas para isso é necessário entender mais um item:
existe energia “boa” e energia “ruim”?
Observe ao seu redor e responda
você mesmo. Você irá notar que a mesma eletricidade que acende a lâmpada que
permite que você enxergue melhor, que permite que você beba sua cerveja gelada
e que você navegue pela internet é a mesma que pode matar alguém eletrocutada
ou causar sérias queimaduras. A mesma energia que alumia a noite – o fogo –
pode causar tragédias. A chuva que propicia a boa colheita e o abastecimento
dos rios é a mesma que alaga, a mesma que afoga. Disso se pode dizer que não
existe energia boa ou má em sua essência, existem sim energias descontroladas e
energias controladas e programadas para determinada ação. Vejamos como isso se
processa.
Energias Descontroladas
A sabedoria popular está recheada
de exemplos de Energias Descontroladas. O famoso Olho-Gordo é o mais sábio
desses exemplos.
Olho-gordo, mau-olhado, inveja.
Quebranto, quizira. Todas essas formas de energias “negativas” podem ser
emitidas de forma consciente, porém o mais comum são pessoas que possuem a
força mental para programá-las, porém agem sem saber. Os “botões de controle”
dessas energias são bem conhecidos de todos nós – a inveja, o ódio, o
ressentimento e todas as formas nocivas de sentimento interno. Ou seja, a
energia emitida por uma pessoa que passa a maior parte do tempo vibrando formas
autodestrutivas será também destrutiva.
Quando uma pessoa sente inveja,
sente inveja de alguém. Quando sente ódio, sente ódio de alguém. Ou seja, a
energia emitida terá comprimento de onda, freqüência e amplitude específica
para a vibração correspondente, e terá “alvo” específico. Essa energia será,
portanto, programada e direcionada podendo ter efeitos devastadores.
E terá um efeito altamente
destrutivo, pois como nos mostra a experiência cotidiana, você pode levar um
choque potencialmente fatal mesmo achando que um fio desencapado não está
conectado à energia elétrica. O veneno mata quem o toma, mesmo que esse não
saiba.
Mesmo sem o saber, uma pessoa
pode emitir energias destrutivas para qualquer pessoa, planta, animal ou objeto
– todos são feitos do mesmo material básico e seguem as mesmas Leis Universais.
Pode carregar um objeto que te será dado de presente com energias de baixa
vibração sem perceber e mesmo sem ter a intenção e esse presente não te fará
bem. Mais à frente vamos verificar como você faz a recepção dessas energias.
Porém, se a pessoa tem
consciência desse fato (cuidado: a partir desse momento você já o tem, querendo
ou não) – a energia emitida conscientemente poderá ser carregada de uma
“voltagem” muito maior, potencializando seus efeitos e se tornando uma
verdadeira bomba destrutiva. Essa é uma forma de energia controlada.
Energias Controladas
A
partir do momento em que temos consciência desses fatos, a partir do momento em
que nosso subconsciente e o nosso consciente encontram-se impregnados dessas
certezas, então podemos começar a controlar as energias que são emitidas. Quantas
vezes ouvimos que é necessário fazermos uma limpeza interior e controlar nossas
emoções? Essa alquimia mental que se processa no nosso dia-a-dia quando trilhamos
um caminho de equilíbrio é exatamente para que possamos controlar as energias
que emitimos. Além disso, uma das Leis Universais (serão vistas em outro
artigo) é exatamente a Lei da causa-e-efeito, também conhecida como Lei do
Retorno ou mais comumente como a Lei da ação e reação. Ou seja, a toda ação
cabe uma reação de igual intensidade em sentido contrário. Traduzindo: tudo o
que você emite retorna a você... e você não quer isso para você mesmo, não é?
Quando
temos consciência de que temos total poder de energização, programação e
potencialização, então podemos agir de forma pensada emitindo energias
específicas para o efeito que desejamos. A maioria das magias, bruxarias e
feitiçarias são feitas observando esse sistema. Isso leva ao fato de que alguns
magistas afirmam que Magia é essencialmente Mental. Isso leva à afirmação de
que a Magia é essencialmente a efetivação da Vontade do magista.
Essa é
a base da maioria dos sistemas que praticam cura à distância, como o Reiki.
Essa é a base das emissões de pensamento como a Telepatia, a Vibroturgia, as
Percepções Extra-Sensoriais. É assim que fazemos simpatias, amarrações, Magias
Brancas e Negras. Essa é a base.
Vibrações Positivas
Assim
como falamos acima essencialmente de energias potencialmente destrutivas,
podemos dizer também que emissões de pensamento que vibram energias “boas”,
“positivas”, têm o mesmo efeito das outras. Uma energia emitida com bases de
paz, amor, equilíbrio, harmonia, cura será programada para isso. Se direcionada
a alguém, algo ou alguma coisa então esse terceiro receberá toda a carga
benéfica de uma energia desse tipo. Quando carregamos um objeto de Magia,
Bruxaria ou Feitiçaria com essas energias benfazejas, então estamos atuando
para que as energias desejadas sejam as melhores possíveis, possibilitando uma
harmonização cósmica superior.
Podemos
emitir energias para o mundo. Podemos emitir para as egrégoras cósmicas de
proteção da Terra. Podemos enviar para a família, para o carro, para a planta,
para o cachorro, para o inimigo, para o amigo. Podemos e devemos fazer essa
emissão energética, praticando Magia Branca para a construção de um mundo
melhor.
Assim
como nos casos anteriores, também a Lei do Retorno funciona nesses casos, e
você receberá de volta tudo o que emitir. Isso é Lei. Isso não falha.
Exercícios – Vibrando para um mundo melhor
1 –
Vibrando paz para o mundo.
Sente-se
confortavelmente, deixe a coluna ereta e as mãos sobre os joelhos. Separe
ligeiramente os pés. Feche os olhos e respire profundamente por alguns minutos.
Concentre-se na respiração – em cada uma das respirações profundas! Quando
sentir que está com o pensamento concentrado na sua respiração, visualize o
globo terrestre girando lentamente à sua frente. Tente vê-lo da forma mais
perfeita possível. Permaneça um tempo assim. Imagine agora uma fumaça, uma
névoa branco-azulada saindo do alto da sua cabeça e saindo em forma de luz em
direção ao globo terrestre. Nesse momento, faça valer sua Vontade, faça o
seguinte desejo mental: “Desejo ao planeta Terra equilíbrio, paz, evolução”.
Essa
ínfima mas poderosa contribuição é feita por milhares de pessoas em todo o
mundo, e tem sido eficaz para que as equipes invisíveis que socorrem o planeta
possam atuar transformando energias e espíritos hostis.
2 – Carregando um presente com vibrações
positivas
Toda
vez que for comprar algo para presentear outra pessoa – e até mesmo para se
agradar! – compre com vontade, compre com desejo, pensando na pessoa. Esse
simples ato irá energizar o objeto com boas vibrações que serão benéficas à
pessoa. Sabe aquele momento em que você está passeando num shopping, numa rua,
numa feira, e vê alguma coisa que te lembra uma certa pessoa e você fica com
muita vontade de comprá-la? Então esse é o momento. Comprar algo por obrigação
e – ainda pior – com má vontade só vai tornar o presente um foco de vibrações
não tão boas. Se você tiver raiva ou qualquer outro sentimento de baixa
vibração da pessoa que será presenteada, então o seu presente será um
verdadeiro Cavalo de Tróia – cheio de invasores destrutivos que prejudicarão o
outro!
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