domingo, 16 de agosto de 2015

Hitler e a sua astrologia de guerra


Para bons entendedores, meia palavra basta...




Hitler e a sua astrologia de guerra
Ingleses tentaram sabotar o adivinho de Hitler

Em público, Adolf Hitler dizia que acreditar em astrologia era “estupidez própria de mentes infantis”. Mas o Führer mantinha a seu lado um astrólogo, o suíço Karl Ernest Kraft. Alguns pesquisadores dizem que foi o alinhamento dos planetas que definiu o começo das principais campanhas da Alemanha na Segunda Guerra. Hitler levava a astrologia tão a sério que uma unidade secreta britânica pensou em contra-atacar com um astrólogo-espião, o alemão Louis de Wohl. Ele ganharia a confiança do Führer e assumiria o lugar de Kraft. O projeto não saiu do papel por causa da resistência do governo inglês.






A ASTROLOGIA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


A astrologia é, de fato, uma linguagem internacional, porém, como acontece com todas as coisas, pode ser muito mal usada
Em 1939, durante a II Guerra Mundial, Hitler começou a recorrer a astrólogos.
Os SS prenderam o astrólogo Wilhelm Wulff e o coagiram a trabalhar para o III Reich, fazendo horóscopos para pessoas, nações, grupos e movimentos políticos. Mas Hitler decretou publicamente que a prática da astrologia estava banida na Alemanha.
Em seu livro O Zodíaco e a Suástica, Wulff cita uma frase atribuída a Heinrich Himmler: “No III Reich nós proibimos a astrologia. Não podemos permitir que nenhum astrólogo siga a sua profissão, exceto aqueles que estão trabalhando para nós. No Estado Nacional Socialista, a astrologia deve permanecer como um privilegium singulorum. Ela não se destina às massas”
Um astrólogo estaria brincando com a sorte caso ousasse fazer o horóscopo de Hitler sem a aprovação oficial. Contudo, um astrólogo suíço, Karl Ernst Krafft, já tendo utilizado seus conhecimentos para predizer tendências do mercado produtor, disse que a vida de Hitler estaria em risco entre 7 e 10 de novembro de 1939.
Quando uma bomba explodiu a 7 de novembro, exatamente alguns momentos após Hitler ter deixado o local de uma comemoração de aniversário, Krafft telegrafou para Herman Hess da SS a fim de avisá-lo de que Hitler não estaria em segurança por mais alguns dias ainda. Foi imediatamente preso. Mais tarde, porém, foi libertado para trabalhar em prol da causa alemã.
Os ingleses foram informados sobre os serviços astrológicos prestados por Krafft a Hitler, e eles resolveram contratar o melhor astrólogo que encontraram para antever as previsões de Krafft.
Desse modo, os ingleses não só puderam saber o que Hitler estava pensando, como também infiltraram propaganda pró-Aliados, através de previsões semelhantes às de Krafft, nas mãos de Hitler.
Churchill, após haver dito que “Afinal de contas, por que Hitler deve ter o monopólio dos astrólogos?”, prontamente contratou Louis de Wohl. (De Wohl tinha previsto com exatidão a deflagração da guerra e a invasão da Polônia em 1931, durante um jantar de gala ao qual compareceu Lorde Halifax. De Wohl conhecia todos os cinco astrólogos supostamente a serviço de Hitler, e já trabalhara com Krafft, estando familiarizado com seus métodos.)
No seu primeiro memorando dirigido ao Ministério da Guerra Britânico em 1940, ele advertiu que os alemães não invadiriam a Inglaterra porque tinha certeza de que os astrólogos de Hitler não o aconselhariam a tomar tal decisão.
Após a guerra, Ellic Howe, um amigo de Wilhelm Wulff que trabalhava no Serviço Secreto Inglês, descobriu um grande número de informações nos arquivos da Gestapo sobre a utilização da astrologia pelo III Reich. Baseando-se nessas informações, escreveu um livro intitulado: Astrologia: uma história recente, incluindo a história inédita de seu papel na II Guerra Mundial.

Extraído do livro O Signo Ascendente, de Jeanne Avery, editora Nova Fronteira, 1982.

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