domingo, 4 de março de 2012

Qual meu novo signo com a mudança do zodíaco?

Muitas pessoas me perguntam qual seu novo signo de acordo com a nova tabela
proposta pelos astrônomos de Minnesotta no começo de 2011. Segundo os mesmos, os
movimentos celestes alteraram, empurrando as constelações e abrindo espaço para uma
nova, chamada de Serpentário ou Ophiucus – que eles propõem ser inseridos na
Astrologia como o 13º signo.
E a todos eles eu respondo a mesma coisa: deixe esta bobagem de lado.
A Astrologia é a mesma há 6 mil anos (ou mais) e sempre – repito: sempre! – trabalhará
com 12 signos zodiacais. Volta e meia os Astrônomos, Astrofísicos e outros “cientistas”
querem desacreditar a Astrologia. Alegam que a nossa Arte não é uma ciência.
Bem, não é mesmo. Aliás nem deseja ser. Os praticantes de astrologia sempre dirão que
é uma Arte. A Matemática também não é ciência, nem a História ou a Filosofia. Mas a
Matemática deixou de ter seu valor por não ser uma ciência? E a Filosofia? Não
queremos ser cientistas, pelo menos não enquanto ciência nos moldes Ocidentais
baseados em São Tomé - ter que ver para crer. Aos detratores pergunto: quer dizer então
que a teoria dos multiversos proposta pela Física alterou todo o conhecimento da
Astronomia? Quantos planetas que eles medem e mapeiam realmente estão lá?
Voltando à questão que motivou este artigo: no universo existe uma infinidade de
galáxias, planetas, constelações, asteróides e outros corpos. Nosso sistema é tão ínfimo
que nosso Sol sequer é uma estrela de primeira grandeza. Somos poeira cósmica perto
da imensidão do universo. Portanto, uma infinidade de constelações existe, e mais uma
infinidade será descoberta no futuro. E a Astrologia pegou, desde tempos imemoriais,
12 delas para fazer suas análises. Se descobrirem outra constelação, quantos signos a
Astrologia terá como ferramenta? 12. Se alinharem, calcularem, descobrirem,
mapearem e fizerem uma lista de 500 constelações, com quantas a Astrologia
trabalhará? Com 12. Isso é baseado nas observações de gregos, árabes, europeus e
grandes astrólogos do passado, como Johannes Kepler, Paracelso e Nicholas Culpeper.
Ah, mas a Astrologia não se baseia nas posições dos planetas nos céus? E por qual
motivo não considera estas alterações em sua análise?
Nenhum astrólogo que se preze que tenha estudado e se mantenha trabalhando e se
atualizando é inocente o suficiente para afirmar que o Planeta em si tenha uma carga
energética modulada a interferir na vida das pessoas. Ainda que haja certas vertentes
que – na corrente da Teoria das Egrégoras – afirmem que os planetas (assim como
qualquer outro objeto material) podem ser carregados pela energia da crença da
humanidade, o Astrólogo trabalha com o simbolismo de cada planeta, signo e casa. Ou
seja, não é o Planeta Marte que vai fazer com que você seja um líder e um vencedor,
mas sim o arquétipo de Marte, o Deus da Guerra, que representa a virilidade, o sangue,
a capacidade de combate. Jung já afirmava que estes arquétipos atuam sobre o
inconsciente coletivo desde os primórdios da humanidade, e isso é válido ainda nos dias
de hoje.
Por outro lado esses mesmos arquétipos se multiplicam em todas as culturas. Quer um
exemplo? Os antigos Incas deixaram gravuras indicando que um determinado Planeta,
quando passando sobre uma dada divisão no céu, provocava sérios prejuízos à
agricultura, e era encarado como período de fome, seca e desolação por todo o império.
Este planeta foi descrito como “aquele que habita nos limites”. E qual o Planeta que
habita os limites? Qual planeta recebe o arquétipo do Velho, do limitador, do castrador,
exatamente por fazer o limite entre o universo visível e o invisível? Saturno, o Grande
Maléfico.
Assim a Astrologia – principalmente a Moderna – vai em busca das Relações
Arquetípicas que comandam a personalidade do Ser.
Para ser um Astrólogo que se digne a ostentar este título, a pessoa deve estudar muito,
fazer diversas horas de treinamento. Um curso básico na cidade de São Paulo não leva
menos de 3 anos para terminar e além disso há as diversas formações posteriores. Um
Astrólogo Clássico deve estudar Ptolomeu, Kepler, Paracelso, Lilly, astrologia grega,
árabe, e uma infinidade de textos datados dos primeiros séculos da humanidade. Com
isso e com observação meticulosa muitos Astrólogos se tornaram também os primeiros
Astrônomos (vide Kepler). Mas nem por isso um Astrólogo dá pitaco na formação de
um Astrônomo.
Mas estes vivem tentando denegrir nossa Arte.

Mas mesmo assim, pergunte quantos astrônomos estão nas empresas ajudando a
selecionar os melhores profissionais... pergunte quantos astrônomos servem de apoio à
medicina, à psiquiatria e à psicologia.

Pergunte quantos astrônomos são consultados pelos presidentes dos países, presidentes
de empresas ou líderes em geral em busca dos melhores momentos para suas ações.
Qual Astrônomo previu, em 1999 - através da técnica da Astrocartografia - que os
EUA passariam por um ataque em 2001 que deflagaria uma guerra contra um país do
Oriente Médio (possivelmente o Iraque)? Um astrólogo fez isso. Fernando Fernandes,
em um simpósio no Rio de Janeiro em 1999...
Assim a Astrologia vai muito bem, obrigado.
E aos que perguntam qual seu novo signo: saiba que a Astrologia trabalha desde sempre
com 12 constelações, portanto se você é de Libra, sempre será.

Luiz Junior

2 comentários:

  1. Certamente, então, os astros não influenciam em nada na nossa vida!!!
    O termo ASTROLOGIA não tem mais sentido de existir, porque os astros e suas posições na ABÓBADA CELESTE não influenciam em nada na nossa personalidade, assim como as palavras acimas descritas por um astrólogo!!!
    Astrólogos não estudam a posição dos astros, pouco importa mesmo!!! Porque então ASTRO + LOGOS???
    As constelações não influenciam em nada!
    Mesmo que mudassemos o ângulo correspondente ao início de uma nova constelção, ainda assim haveria uma outra lacuna: a posição de cada nascimento na esfera terrestre, desconsiderando o ângulo formado pelo SOL e CONSTELAÇÕES e sim um referencial no espaço baseado em estações do ano! Bazófia!
    Estrelas e planetas não influenciam em nada nas características fundamentais da alma!!!
    O livre-arbítrio de DEUS não não racionaliza estas concepções infundadas da ASTROLOGIA!
    Toda a nossa personalidade é fruto do eterno aprendizado espiritual!!!
    Ou então o suposto signo de JESUS seria o mais perfeito, ou o melhor, aqueles ao qual todos ansiariam pertencer, por causa da personalidade do DIVINO MESTRE!!!
    Claro que não, não é?
    O peso maior de nossa personalidade está em nosso aprendizado espiritual, o que realmente forma o nosso caráter!!!
    E qualquer um, com qualquer um dos "N's" caracteres existentes, pode nascer em qualquer data ou estação do ano, de acordo com a vontade e conveniência do CRIADOR, sem influência em sua personalidade fundamental adquirida!!!

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  2. Olá amigo Alexandre! Obrigado pela oportunidade de colocar as ideias aqui neste espaço. Ainda não consegui obter a compreensão de o que o nosso Supremo Criador deseja de nós. O que posso dizer é que - pela acurada observação da Natureza e do Universo que nos cerca (e não pela leitura de um livro dito "sagrado")- tenho percebido com fascínio que o Criador expressa muitas coisas através de mecanismos complexos aos olhos de quem não procura compreendê-lo. Assim é com a questão do Livre Arbítrio. O homem ainda rasteja em sua liberdade, sequer tendo consciência dos poderes intrínsecos de sua mente. Assim, como poderia querer ter a menor quantidade possível de Livre Arbítrio sem ter consciência de todas as possibilidades? No meu ponto de vista, não estaria de acordo com a infalibilidade de Deus. A Astrologia não é uma ciência nem pseudo-ciência. É uma arte, e como tal foi estudada por figuras do porte de Newton, Kepler e Jung. Portanto, ao menos que você se disponha a estudar seriamente esta disciplina, acredito que não estará apto a desacreditá-la.
    saudações em todos os pontos do Divino Triângulo.

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